O verso que escrevo agora tem sabor de saudade
Daquelas que não se explica, parece feita pra eternidade
Ai meu bem querer, que há tempos anda a lejos
Nem mesmo em sonhos te vejo, mas sei que não esqueci
Teu sorriso de Guri que até o escuro Ilumina...
Recuerdo a veracidade dos carinhos nas madrugadas
Quando o frio da noite chegava e solitos nos quedávamos
Em meio ‘aos pelego’ do rancho de pau a pique barreado
E o céu de convidado a estrelar o nosso achego
Meu corpo no teu moreno, fazia o Mundo pequeno
Pra quem nasceu pra se amar...
Em dias de tempestade que vem levando tudo por diante
A cuia pegava de relancina e devereda se acalmava
Tudo num mate a dois se ajeita, sempre dizia isso
Se queda tudo Sereno...
Tempo Guapo que não volta, a vida é um trem que só vai
Não tem previsão de parada...
É um breve espaço de tempo entre a partida e a chegada
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