A teoria do sono
Quando sinto os olhos a caperiar uns pelego
Devereda sinto o enlevo e o toque suave do sono
A Lida do dia me espera, que doce a vida era
nos enredos do meu sonho...
Sonhava com flores amarelas, nascida no rancho tapera
Aquele lá da vovó...escutava um rococó era o Galo me Acordando
Jurei ir cantar na panela, mas resolvi voltar pra o sonho
Vi o Índio que eu amava me esperando na janela
De cuia e chaleira na mão, muy guapo e ancioso
Mas tudo que é demais no caminho se atrapalha
O galo veio de novo desmoronou meu rico sonho e
foi cantar na caçarola velha...
E assim é a vida, nem a Ilusão é perfeita, com calma tudo se ajeita
Mas Che o sono é coisa medonha mesmo tentando volver
As vezes não se indireita...
Resta a realidade de um dia sonolento, num gauderiar pacholento
Da vivente que lhes fala...pego meu relho, meu pala, e me mando campo a fora
Porque o sono,bicho triste a gente doma na espora...
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